palavras do Guruji

viagens pelo mundo afora e pelo universo dentro de mim


"Você não precisa viajar a um lugar remoto para buscar a liberdade; ela habita seu corpo, seu coração, sua mente, sua Alma. A emancipação iluminada, a liberdade, a pura e imaculada felicidade estão a sua espera, mas você precisa escolher embarcar na jornada interior para descobri-las."
B.K.S. Iyengar em Luz na Vida

20 de outubro de 2008

vegan: ser ou não ser

Sou ovo-lacto-vegetariana há uns 8 anos e passo muito bem, obrigada! Como super bem e estou ótima! Mas antes, comia carnes a vontade. Adorava churrasco, coração de galinha e peixe. Apesar de gostar, quando criança, virava e mexia eu chegava em casa falando da dieta vegetariana. Ninguém me levava a sério! Meus pais sempre defenderam o consumo de carne. Eu também logo esquecia da idéia quando minha mãe preparava suas especialidades, lasanha de carne moída; filé de peixe enroladinho com presunto e banana; ou ainda seu filê de de frango a parmegiana... Nossa, hoje não posso nem pensar nisso... Me dá arrepios (rsrs). Como a gente muda — que bom!
Em 2001 fui pra Índia pela 1ª vez. Eu já praticava yoga há um ano e tinha parado de comer carne vermelha como o primeiro passo da adaptação ao vegetarianismo. Na primeira noite em Délhi, uma noite bem mal dormida — por sinal — em um quartinho barato e gelado, tive um sonho tão marcante que me fez tirar todas as carnes da dieta.
Sonhei que eu era um tigre faminto e estava na frente de uma vaca. Estava morrendo de fome e para viver, precisava matar. Para conseguir matar, eu — uma fera — senti uma raiva tão violenta, que me deu a força para rasgar o couro duro da vaca com minhas presas. Sangue por toda parte e escorrendo da minha boca enorme... Foi uma experiência tão intensa que me transformou!
Que bom que não sou fera; que bom que posso fazer escolhas em relação ao que comer!
O veganismo é ainda mais radical. Os veganos não comem nenhum tipo de carne, nem produtos derivados de animais, como leite, ovos, queijos e mel. Ainda não me sinto preparada para isso (adoraria!), mas vale muito a pena assistir o vídeo. Super coerente e sem nenhum tipo de apelação, em 10 minutinhos, eles mostram algumas razões que eu nem tinha pensado, a favor da redução do consumo de produtos animais. Pensem nisso também!

8 de outubro de 2008

Elle est pas terroriste, elle est pas anti-terroriste

Ouvi essa música na aula de francês — pois é, estou estudando na Alliance Française, bacana né? — curti e fui procurar por ela na internet. O vídeo é bem caseiro, mas vale a pena ouvir! Ah, o nome da música é Léa e o da banda, Louise Attaque.

7 de outubro de 2008

Ouça...

Recebo todos os dias um e-mail com o menu do restaurante Gaia Vegetariano (que por sinal é uma delícia! O endereço está abaixo da postagem). Estes e-mails vêm sempre com uma pequena matéria e uma mensagem do dia.
A de hoje foi a seguinte:
"Para sermos ouvintes honestos precisamos transcender às nossas auto-biografias, nossos sistemas de valores, nossas tendências de julgar, para então dar atenção aos pontos de vista daqueles que estão falando conosco. Isto requer muita compaixão, respeito e empatia. Isto é possível quando entendemos as percepções, sentimentos, expectativas e vontades deles. A menos que a gente entenda os outros não podemos fazer com que eles nos entendam."
Trecho de texto de BK Surendran, “Fundamental Universal Principles of Life and Values in Life, The World Renewal”.
Li a mensagem e fiquei pensando... Escutar é mesmo um ato de compaixão. Estou falando de escutar de verdade, livre das nossas próprias auto-biografias (que bonito isso, né?). Escutar com os ouvidos e, principalmente com o coração, bem aberto, receptivo. É um exercício que deveríamos nos organizar pra fazer todos os dias, como a prática de asanas e de meditação...

Gaia Gourmet Vegetariano. Rua Cônego Eugênio Leite, 1152, Pinheiros. Telefone para delivery: (11) 3031.0680 e 3097.9536. www.gaiavegetariano.com.br